terça-feira, 14 de outubro de 2008

Novidades no Portal de Periódicos

Cumprindo o objetivo de incrementar o acervo para melhor atender à comunidade científica nacional, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) fez novas assinaturas para o Portal Brasileiro de Revistas Científicas.
Mais conhecido como Portal de Periódicos, a ferramenta é utilizada para pesquisas sobre a produção científica realizada por pesquisadores de todo o mundo e foi criada para democratizar o acesso à informação no meio acadêmico-científico, atendendo atualmente 194 instituições brasileiras.
Ao todo, o portal conta com mais de 12,3 mil títulos com texto completo e 126 bases de dados referenciais. Entre os que acabam de ser incluídos estão 222 títulos de periódicos da Coleção JSTOR – Art & Sciences Collection nas áreas das ciências sociais, ciências humanas, lingüística, letras e artes, além de bases nas áreas de música, artes e religião.
A base The Digital Library of Catholic Reformation, por exemplo, totaliza cerca de 300 mil páginas de trabalhos dos mais importantes teólogos do século 20, oferecendo uma ampla visão da religião na história do Ocidente.
Foram incorporadas ainda bases de artes e música com destaque para partituras, composições e gravações de músicas clássicas, além da Encyclopedia Britannica Online: Academic Edition, que oferece artigos completos de mais de 700 periódicos internacionais, e do Atlas Mundial, uma ferramenta de análise de dados demográficos.
O Portal de Periódicos passa a incluir também o dicionário Merriam-Webster, clássicos da literatura, filosofia e de ciências, além de biografias, vídeos e manchetes dos jornais The New York Times e BBC News.

Mais informações: www.periodicos.capes.gov.br


Fonte: Agência Fapesp http://www.agencia.fapesp.br/materia/9575/divulgacao-cientifica/novidades-no-portal-de-periodicos.htm

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

14 de outubro: dia mundial do acesso livre ao conhecimento científico

No próximo dia 14 de outubro será comemorado pela primeira vez em todo mundo o Dia Mundial do Acesso Livre ao Conhecimento Científico. A iniciativa é capitaneada pelas organizações Public Library of Science, SPARC – Scholarly Publishing and Academic Resource Coalition e Students for Free Culture.

A idéia dos organizadores é criar um momento para reflexão por parte da comunidade acadêmica para perceber as oportunidades e benefícios do acesso amplo e livre à informação científica. Afinal, é sabido que o acesso ao conhecimento científico enfrenta diversas barreiras, principalmente de ordem econômica, devido ao elevado custo das assinaturas dos periódicos científicos. O movimento do Acesso Livre ao Conhecimento Científico (Open Access to Knowledge in Science and Humanities) surgiu no final da década passada exatamente com o propósito de derrubar tais barreiras.

Por definição, o conceito de Acesso Livre diz respeito a informação digital, em tempo real, e que deve acontecer de forma gratuita, livre da maior parte das restrições relativas aos direitos autorais e licenciamento. Isso é possível graças à Internet e ao consentimento do autor ou do detentor dos direitos intelectuais. A literatura em Acesso Livre, porém, não é livre de custos, mesmo sendo mais acessível do que a literatura publicada em meios convencionais. Trata-se de um outro modelo de negócio que não sobrecarrega o leitor.

Um equívoco bastante comum em relação ao Acesso Livre é desassociá-lo do processo de avaliação por pares (peer review). Todas as iniciativas de Acesso Livre à literatura acadêmica e científica insistem na sua importância. O que acontece é que os autores de artigos de revistas cedem o seu trabalho, assim como a maioria dos editores dessas revistas e da mesma forma que os pareceristas que participam da avaliação.

O movimento do Acesso Livre é baseado em duas estratégias: a via verde e a via dourada. Na primeira, as universidades e instituições de pesquisa são estimuladas a construírem os seus repositórios institucionais e estabelecer políticas de informação que incentivem os pesquisadores a depositarem uma cópia de seus trabalhos publicados em revistas científicas com revisão pelos pares. Já na via dourada, a estratégia é estimular a construção e/ou conversão de revistas científicas em revistas de aceso livre.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) vem desenvolvendo diversas ações em consonância com essas duas estratégias. Nesse sentido, o IBICT têm realizado prospecção, identificação, absorção, customização e distribuição de tecnologias que suportam a construção de repositórios e de revistas científicas eletrônicas. Hoje, mais de 530 revistas científicas nacionais utilizam uma dessas tecnologias, o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas, versão customizada do sistema Open Journal System. O IBICT também desenvolveu e implantou a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), a qual integra atualmente 78 universidades e totaliza um acervo de mais de 75 mil teses e dissertações eletrônicas. Todas essas informações são de acesso livre.

Além disso, o IBICT vem articulando e sensibilizando os vários segmentos da comunidade científica quanto à importância do acesso livre ao conhecimento científico. No início do ano passado, o IBICT articulou junto ao deputado Rodrigo Rollemberg a submissão de um Projeto de Lei de nº 1120/2007, que trata da implementação das ações da via verde no país e da discussão de estabelecimento de uma política nacional de acesso livre à informação científica.

Fonte: http://www.ibict.br/noticia.php?id=549
Mais informações: http://openaccessday.org/

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Francês ganha Nobel de Literatura

Francês ganha Nobel de Literatura
10/10/2008
Agência FAPESP – O Nobel de Literatura de 2008 foi concedido ao escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio, “autor de novas despedidas, aventuras poéticas e êxtase sensual, explorador da humanidade além da civilização reinante”, segundo o comitê do prêmio.
Autor de O africano, uma de suas obras lançadas no Brasil, Le Clézio nasceu em Nice, em 13 de abril de 1940. Com familiares ligados à ilha Maurício, então colônia inglesa, cresceu falando francês e inglês. Após completar o ensino médio, mudou-se para a Inglaterra para estudar na Universidade de Bristol. Em seguida, passou pelo Instituto de Estudos Literários, em Nice, e concluiu o mestrado na Universidade de Aix-en-Provence, em 1964. Lecionou em diversas universidades, em cidades como Bangcoc, Austin, Albuquerque, Boston e Cidade do México.
Seu primeiro livro foi Le procès-verbal (1963), que foi premiado com o prêmio Renaudot. Seguiram-se La fièvre e Le déluge, nos quais o autor evidencia problemas e medos comuns aos habitantes das grandes cidades ocidentais.
Le Clézio escreveu títulos com temas ambientais, como Terra amata (1967) e Le livre des fuites (1971). Autor de bibliografia extensa, com mais de 40 livros, segundo o comitê do Nobel teve seu grande salto com Désert (1980), pelo qual foi premiado pela Academia Francesa com o Grande Prêmio Paul Morand. “A principal personagem, a argelina Lalla, é uma antítese utópica para a feiúra e a brutalidade da sociedade européia”, destacaram.
Recentemente, os trabalhos do escritor se direcionaram para o mundo da infância e para a sua história familiar, com Onitsha (1991), A quarentena (1995), publicado no Brasil, Révolutions (2003) e L’Africain (2004). Sua obra mais recente é Ritournelle de la faim (2008).
O ganhador do Nobel também é autor de diversos livros para crianças, como Lullaby (1980), Celui qui n’avait jamais vu la mer suivi de La montagne du dieu vivant (1982) e Balaabilou (1985).
Le Clézio receberá o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 3 milhões), mais medalha de ouro e diploma em cerimônia dia 10 de dezembro, na Suécia, aniversário da morte de Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), o inventor da dinamite.
Mais informações: http://nobelprize.org/.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Novas regras da reforma ortográfica passam a valer a partir de 2009

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na última segunda-feira (29 de setembro) o decreto que estabelece a reforma ortográfica. As mudanças na escrita começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2009.

A reforma da ortografia pretende unificar o registro escrito nos oito países que falam português - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.

De 2009 até 31 de dezembro de 2012, ou seja, durante quatro anos, o país terá um período de transição, no qual ficam valendo tanto a ortografia atual quanto as novas regras. Assim, concursos e vestibulares deverão aceitar as duas formas de escrita – a atual e a nova. Nos livros escolares, a incorporação das mudanças será obrigatória a partir de 2010. Em 2009, podem circular livros tanto na atual quanto na nova ortografia.

O que muda?
Novas letras – há a incorporação do "k", do "w" e do "y" ao alfabeto. O número de letras passa de 23 para 26.

Trema – deixa de existir. A grafia passa a ser: linguiça e frequente.

Acentos diferenciais – serão suprimidos acentos como o de “pára”, do verbo parar.

Acentos agudos de ditongos – somem os acentos de palavras como “idéia”, que vira “ideia”.

Acento circunflexo – somem os acentos de “vôo” ou de “crêem”.

Hífen – palavras começadas por “r” ou “s” não levarão mais hífen, como em anti-semita (ficará “antissemita”) ou em contra-regra (ficará contrarregra).

Pontos em aberto
O acordo não define todos os usos de hífens, por exemplo. Assim, palavras como pé-de-cabra, ainda não têm o rumo certo e dependem da elaboração de um vocabulário pela Academia Brasileira de Letras e pelos órgãos dos outros sete países signatários.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL777973-5604,00-LULA+ASSINA+DECRETO+DA+REFORMA+ORTOGRAFICA.html

MCT/CNPq e MEC/CAPES lançam edital de apoio e incentivo à publicação de periódicos científicos

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) disponibilizou em sua página, no dia 26/09/2008, o Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES nº 58/2008.
O objetivo do edital é apoiar e incentivar a editoração e a publicação de periódicos científicos brasileiros, sendo considerado prioritário o apoio às revistas divulgadas simultaneamente por meio impresso e eletrônico na Internet, em modo de acesso aberto, em todas as áreas do conhecimento.

As publicações devem ser mantidas e editadas por instituição ou sociedade científica brasileira, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que contribua para elevar o nível de qualidade, forma e conteúdo das revistas nacionais dedicadas à Ciência e Tecnologia, para divulgação no Brasil e no Exterior. As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto e encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível no Plataforma Carlos Chagas: http://www.cnpq.br/formularios/index.htm.
A data limite para submissão das propostas é o dia 10 de novembro. Já a divulgação dos resultados será publicada na página do CNPq, na internet, até o dia 28 de novembro.

O edital completo pode ser encontrado na página: http://www.cnpq.br/editais/ct/2008/docs/058.pdf

Fonte: http://www.ibict.br/noticia.php?id=545