quinta-feira, 14 de maio de 2009

Questão de qualidade

A ciência brasileira ganhou mais visibilidade global: o número de revistas científicas nacionais indexadas na base de dados internacional Web of Science-ISI (WoS) aumentou 205% entre 2002 e 2008.

A razão do aumento, de acordo com especialistas em cientometria e com a empresa Thomson Reuters, responsável pela WoS, é o crescimento do interesse mundial pela pesquisa científica brasileira, considerada de alta qualidade.

Esse aumento da presença brasileira na base WoS não significa que a produção científica nacional tenha crescido no mesmo percentual. Segundo pesquisadores da área de cientometria, ouvidos pela Agência FAPESP, a declaração do ministro da Educação Fernando Haddad de que teria ocorrido no Brasil um aumento de mais de 50% no número de artigos publicados em apenas um ano (de 2007 a 2008), o que seria inédito no país e no mundo, não se justifica.

Segundo José Claudio Santos, gerente regional da Thomson Scientific para a América do Sul, desde 2006 a empresa tem procurado agregar à base de dados uma maior quantidade de conteúdos da região. Com a inclusão de novos periódicos, a presença brasileira na base aumentou 56% de 2007 para 2008.

Leia mais aqui.

Fonte: Agência FAPESP

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Senado francês aprova lei contra download ilegal

O Senado da França deu sua aprovação final, nesta quarta-feira (13), à lei que prevê punir quem faz download ilegal de filmes e música com a desconexão da internet. Por 189 votos a favor e apenas 14 contra, os senadores seguiram os deputados do país, que já haviam aprovado o projeto de lei na terça.

A nova lei cria o que pode ser considerada a primeira agência governamental para punir os piratas on-line. Mas seu futuro ainda é incerto, porque o Parlamento Europeu estuda uma medida que proíbe o corte da conexão de internet sem ordem judicial. Uma versão final dessa medida ainda será negociada com o Conselho Europeu. Se concluída, a regra para todo o território europeu poderá ir de encontro com o que foi aprovado nesta quarta na França.

De acordo com o nova lei francesa, os acusados de pirataria on-line receberão dois e-mails, seguidos de uma notificação oficial. Se os downloads ilegais continuarem a ser feitos pelos infratores dentro de um período de um ano após os avisos, o acesso à internet dessas pessoas será cortado por um período que vai de dois meses a um ano. Mas os punidos deverão continuar a pagar pela manutenção do serviço, mesmo durante esse período de inatividade.

Leia a notícia na íntegra aqui.

Fonte: G1

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Imprensa americana busca salvação no livro eletrônico

Os editores de jornais americanos, que lutam contra a forte redução de leitores e o fim de várias publicações, esperam garantir o futuro com a ajuda do livro eletrônico.

Alguns pensam na ideia de cobrar pelo acesso às informações em seus sites, enquanto outros se unem para tentar obter dinheiros dos sites gerais de notícias, como o Google News, que reenviam ao internauta suas notícias.

Uma das propostas que ganha popularidade consiste em vender assinaturas que permitam baixar os jornais em um suporte eletrônico, como o Kindle, o livro eletrônico da Amazon.

Mas em um momento com acesso livre a tanta informação na internet, a ideia de que os aparelhos de leitura eletrônica constituem uma tábua de salvação para a imprensa gera ceticismo.

Leia o texto na íntegra aqui.

Fonte: Google Notícias

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Publicação do IPT disponível na internet

A segunda edição do livro Madeira – Uso Sustentável na Construção Civil foi lançada em março, quando o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura de São Paulo, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e diversas entidades ligadas ao meio ambiente assinaram o programa Madeira é Legal.

A publicação, cujo objetivo é difundir e incentivar o uso na construção civil de madeiras legais e, quando possível, certificadas, está disponível para download no site do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O livro é dividido em dez capítulos que abordam as origens das madeiras, os diferentes tipos de uso na construção civil, indicação de espécies alternativas e fichas tecnológicas de madeiras, entre outros temas.

Segundo o instituto, as duas espécies mais empregadas na construção, a peroba-rosa e o pinho-do-paraná, encontram-se em extinção. Para saber quais madeiras podem ser utilizadas, as fichas tecnológicas apresentam o nome popular e científico, bem como as regiões de ocorrência, as características gerais e as propriedades físicas e mecânicas.

A madeira é considerada legal quando cumpre todos os requisitos quanto à documentação e pode ter origem tanto em áreas de manejo florestal como de extração autorizada por órgãos ambientais. Já a madeira certificada é a que não só está de acordo com a lei, mas que adota práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico, promovendo o desenvolvimento das comunidades florestais.

Tanto o livro quanto o programa Madeira é Legal são contribuições importantes para dar subsídios a uma mudança de postura do consumidor, que pode indagar pela origem do insumo ao fazer uma compra.

As propriedades das madeiras também podem ser conhecidas no site do IPT.

Fonte: Agência FAPESP