A publicação, cujo objetivo é difundir e incentivar o uso na construção civil de madeiras legais e, quando possível, certificadas, está disponível para download no site do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O livro é dividido em dez capítulos que abordam as origens das madeiras, os diferentes tipos de uso na construção civil, indicação de espécies alternativas e fichas tecnológicas de madeiras, entre outros temas.
Segundo o instituto, as duas espécies mais empregadas na construção, a peroba-rosa e o pinho-do-paraná, encontram-se em extinção. Para saber quais madeiras podem ser utilizadas, as fichas tecnológicas apresentam o nome popular e científico, bem como as regiões de ocorrência, as características gerais e as propriedades físicas e mecânicas.
A madeira é considerada legal quando cumpre todos os requisitos quanto à documentação e pode ter origem tanto em áreas de manejo florestal como de extração autorizada por órgãos ambientais. Já a madeira certificada é a que não só está de acordo com a lei, mas que adota práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico, promovendo o desenvolvimento das comunidades florestais.
Tanto o livro quanto o programa Madeira é Legal são contribuições importantes para dar subsídios a uma mudança de postura do consumidor, que pode indagar pela origem do insumo ao fazer uma compra.