Fechada para reforma e restauro desde setembro de 2007 e com reabertura prevista para o segundo semestre deste ano, a biblioteca abrigava seus livros em salas sem ar-condicionado e com janelas abertas. Por ali, entraram cupins e brocas – espécie de besouro que perfura volumes de uma mesma prateleira, criando túnel contínuo.
Segundo o secretário, a biblioteca, projetada pelo francês Jacques Pilon, erguida em 1942 e hoje tombada, já demandava melhorias desde os anos 50. A demora, diz, ocorreu por conta de questões políticas e de falta de verba – a obra atual, no valor de R$ 25 milhões, está sendo paga com recursos da prefeitura e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
De acordo com Stephan Schäfer, responsável pelo processo de desinfestação, a maior parte do acervo foi corroída por brocas, mais difíceis de combater.
Segundo ele, diferentemente do cupim, as brocas não formam colônias concentradas, mas se espalham de forma difusa. A solução então foi levar todo o acervo em risco – 210 mil exemplares, o equivalente a 10 km de livros enfileirados – para uma câmara de extermínio de insetos, em um galpão em Santo Amaro, zona sul.
O primeiro lote limpo, previsto para regressar à biblioteca em meados de abril, irá inaugurar o anexo, uma torre de 22 andares. Segundo Rafaela Bernardes, responsável pela obra, as salas terão ar-condicionado, janelas vedadas e com insulfilme, para proteger do sol.
Fonte: Jornal da Ciência
Segundo o secretário, a biblioteca, projetada pelo francês Jacques Pilon, erguida em 1942 e hoje tombada, já demandava melhorias desde os anos 50. A demora, diz, ocorreu por conta de questões políticas e de falta de verba – a obra atual, no valor de R$ 25 milhões, está sendo paga com recursos da prefeitura e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
De acordo com Stephan Schäfer, responsável pelo processo de desinfestação, a maior parte do acervo foi corroída por brocas, mais difíceis de combater.
Segundo ele, diferentemente do cupim, as brocas não formam colônias concentradas, mas se espalham de forma difusa. A solução então foi levar todo o acervo em risco – 210 mil exemplares, o equivalente a 10 km de livros enfileirados – para uma câmara de extermínio de insetos, em um galpão em Santo Amaro, zona sul.
O primeiro lote limpo, previsto para regressar à biblioteca em meados de abril, irá inaugurar o anexo, uma torre de 22 andares. Segundo Rafaela Bernardes, responsável pela obra, as salas terão ar-condicionado, janelas vedadas e com insulfilme, para proteger do sol.
Fonte: Jornal da Ciência